A investigação do caso envolvendo a morte da estudante Geovana Barbosa, de 13 anos, está agora aos cuidados da Delegacia de Polícia para a Criança e ao Adolescente (DPCA) que deverá apurar as causas e entender se o que causou o estouro do pneu foi realmente uma fatalidade ou algum tipo de falha na manutenção da patrola. A perícia na máquina estava sendo aguardada para esta sexta-feira.
De acordo com a delegada Lígia Furlanetto, titular da delegacia do balneário que registrou a ocorrência, o motorista da máquina prestou depoimento logo após o acidente e sob uma forte carga emocional disse que estava realizando seu trabalho normalmente e não tinha como precisar se havia algum tipo de problema com o pneu. O proprietário da empresa também foi ouvido pela polícia.
Ainda segundo ela, o que chamou a atenção foi que a ambulância que atende o posto de saúde e que deveria ter ido ao local do acidente não estava funcionando. A guarnição da Brigada Militar que atendeu a ocorrência foi até o posto e solicitou ao médico que fosse até o local e o profissional teria alegado que conforme o protocolo não poderia deixar a unidade de saúde para fazer um atendimento externo.
Para a delegada, o caso pode se tratar de um homicídio culposo, no entanto não há condições de se afirmar no momento, pois somente com o decorrer das investigações é que será possível apontar se houve ou não negligência, imprudência ou imperícia na conduta dos envolvidos. Tanto a patrola como o aro que atingiu a adolescente foram recolhidos para perícia.
Foto: Divulgação/Polícia Civil