Foram mais de 22 mil visitantes em quatro dias de evento que contou com 165 painelistas
Foram quatro dias de movimento intenso e qualificado. A 3ª edição da Feira do Polo Naval reuniu empresários, autoridades e visitantes no Centro Integrado de Desenvolvimento e Estudos Costeiros da Universidade Federal do Rio Grande. Durante o evento foram negociados e fechados para os próximos 12 meses acordos que podem chegar a 56 milhões de dólares. A promoção do evento é da Bolsa Continental de Mercadorias, da prefeitura do Rio Grande e da Furg.
Com três eventos simultâneos: Navtec, Rodadas de Negócios e Seminário de Direito, a Feira do Polo Naval apresentou as principais novidades do mercado internacional da área de petróleo e gás. Além disso, ainda discutiu questões novas no mercado regional como as energias renováveis que ganham espaço através dos parques eólicos que estão sendo construídos.
O mercado naval gaúcho tem gerado diversas expectativas pelo Brasil em função do grande número de encomendas que se encontram no Estado e os debates realizados durante os painéis exibiram as expectativas de todos os envolvidos no setor. O Rio Grande do Sul possui três polos de desenvolvimento da indústria naval e mantém ainda um porto marítimo comercial com uma movimentação de mais de 33 milhões de toneladas sendo destaque entre os portos mundiais no setor de grãos.
Negociações
A feira representa uma oportunidade para empresários negociarem os mais diversos assuntos. Por isso, os mais de 22 mil visitantes que já passaram pelos pavilhões do evento juntamente com os 250 estandes transformaram este momento em uma expectativa de negócios para os próximos 12 meses em 56 milhões de dólares.
Os números refletem os acordos, contratos e negócios construídos nos dias de evento. Não somente no que já está efetivada, a feira ainda permite que empresas que nunca trocariam experiências possam se aproximar e negociar. Os investimentos realizados durante o evento mostram que a consolidação da indústria naval é segura e próspera.
Acordo
Ontem ocorreu a assinatura do protocolo de lançamento da criação do centro de pesquisa eólica, assinado pelo prefeito de Rio Grande, Alexandre Lindenmeyer (PT), junto com os parceiros da Universidade Federal de Santa Maria, Universidade Federal de Pelotas, Universidade de Rio Grande (Furg) e demais empresas e instituições como a Eletrosul, a Ideal e a Sindeólica.
O projeto é ambicioso
"Desejamos ser uma referência do Cone Sul na soma de conhecimentos", disse Mauro Passos, da empresa Ideal. O prefeito, que há cinco anos persegue o sonho de trazer esse investimento ao Rio Grande, observou que a região não é somente a indústria naval. "O investimento de energia eólica gera renda e trabalho", afirmou. Ele reiterou a importância de diversificar a economia. "Preservar economia já existente e agregar outras."
Brasil-Noruega
O último dia da feira começou com a palestra Norwegian Centre of Expertise - Maritime: history and mechanisms of cooperation (Centro Norueguês de Expertise - Marítimo: história e mecanismos de cooperação), apresentada por Helle Moen, da Innovation Norway. Helle apresentou números da Noruega, incluindo dados sociais e econômicos, e depois falou sobre a participação norueguesa na economia brasileira. Segundo ela, o país nórdico é o sétimo maior investidor no Brasil, com 20 bilhões de dólares injetados por mais de cem empresas do país nórdico com negócios ou instalações por aqui.
APL
Nesta sexta-feira (14), a feira também trouxe o painel Políticas de apoio a arranjos industriais cooperativos no setor de óleo, gás e naval: competitividade e desenvolvimento social, que teve a coordenação de João Rossi, coordenador-geral de Petróleo, Gás e Naval do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Walsey Magalhães, assessor do presidente do BNDES; Sérgio Kapron, diretor de produção e inovação da AGDI; Jorge Boeira, coordenador da área de energia da ABDI, e Frederico Turra, da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Walsey apresentou a estratégia de atuação do BNDES para o setor de arranjos produtivos locais e destacou a importância de incentivar também o desenvolvimento do entorno, não só fornecedores da produção, mas também a comunidade com serviços que atendam os novos empreendimentos com eficiência. Sérgio Kapron, da AGDI, também falou sobre a visão da agência em relação às APLs, e explanou as políticas do Rio Grande do Sul para o setor.
Jorge Boeira, coordenador da área de energia da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), anunciou o acordo com a Universidade Católica de Pelotas (UCPel) para o desenvolvimento do entorno na região. Além disso, destacou também o convênio de R$ 4 milhões assinado a Petrobras no âmbito nacional, para ampliar capacidade de oferta da indústria nacional frente às demandas da cadeia global de petróleo, óleo e gás.
FONTE: DIÁRIO POPULAR
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