Por Joanna Manhago*
Na manhã de segunda-feira (22) a secretária municipal de saúde, Zelionara Branco, explicou qual a atual situação do município em relação ao avanço da Covid-19. Além de ressaltar a preocupação do crescimento da doença no Estado, a secretária também explicou qual a condição dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) no município e falou sobre o processo de vacinação.
Atualmente, 14 dos 20 leitos de UTI da cidade do Rio Grande estão ocupados, e sobre isso a secretária disse: “A média de leitos ocupados na bandeira laranja era 14 e agora na bandeira vermelha nós permanecemos com os 14, mas a tendência é aumentar, por isso devemos seguir com as medidas de prevenção”.
No momento, no Brasil, ainda não se pode adquirir vacinas, apenas o Ministério da Saúde (MinS) pode realizar esse processo. Segundo a secretária, “o número de vacinas enviadas pelo MinS não é suficiente para a demanda do país, ainda mais com o tempo que está levando para adquirir os insumos”.
As vacinas são enviadas pelo MinS, depois encaminhadas para o Governo Estadual e após para o Municipal. Zelionara explicou que, inicialmente, existia uma previsão de que no primeiro semestre do ano 50% da população gaúcha já estaria vacinada, mas que essa previsão mudou totalmente em função da demora na aquisição de imunizantes.
“O próprio Governo Federal tem dificuldade de adquirir as vacinas porque a produção dos imunizantes não atende a demanda mundial. Agora o MinS encaminhou para Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o pedido para adquirir vacinas, emergencialmente, de mais duas fabricantes diferentes, isso deve acelerar o processo mais um pouco” explicou Zelionara.
A secretária reforçou o pedido para que as pessoas fiquem em casa, evitem aglomerações e respeitem as medidas de prevenção e os decretos. “Estamos realizando uma reunião com demais profissionais da região de Pelotas, para analisarmos como vamos dar seguimento na administração dos municípios nesse período conturbado em todo o Estado. Temos que retroagir nossas ações”, finalizou.
*Estagiária do 3º semestre de jornalismo sob supervisão de Guilherme Rajão