Apesar de serem anunciadas como de efeito imediato, algumas das medidas acordadas entre o governo federal e os representantes dos caminhoneiros ainda não foram aplicadas na cidade do Rio Grande e o preço do diesel é um dos exemplos mais claros. De todos os itens que compõem as medidas, a reportagem do Grupo Oceano se ateve, além do combustível, a isenção do pedágio por eixo suspenso para caminhões que circulam vazios.

Foram analisados seis postos, localizados na ERS 734, BR 392 e na zona portuária, e a média de preço do litro do diesel comum ficou em torno de R$ 3,69. De acordo com os caminhoneiros autônomos que estão paralisados na Via 1, o desconto de R$ 0,46 ainda não foi aplicado, pois antes da realização do movimento grevista, o valor cobrado pelo litro na maioria dos postos era o mesmo que está sendo praticado hoje.

Quanto à isenção do pedágio por eixo suspenso para caminhões que circulam vazios, os profissionais informaram que nas rodovias federais do polo rodoviário de Pelotas a cobrança não é realizada. Segundo a assessoria de comunicação da Ecosul, desde a entrada em vigor da Lei do Caminhoneiro que os atendentes não cobram os motoristas nessa condição.

Para realizar a identificação do veículo descarregado, são utilizados recursos como sensores de pista e cortina de sensores, além da identificação visual por parte do funcionário do guichê ou até mesmo uma auditoria em casos de divergência. Ainda conforme a concessionária, a auditoria é realizada em situações muito raras, pois o sistema existente nas praças de pedágio da empresa realiza a leitura automática de cada caminhão.

Foto: Joseane Duarte/Grupo Oceano